Jackson Cionek
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Banco Central Independente

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Banco Central Independente
Banco Central Independente

Sumário:
Princípios para a Independência de um Banco Central Baseado em Identidade Brasileira, Tecnologia e Cultura Ameríndia

  1. Valorização da Identidade Nacional e Local

    • O Banco Central deve ser um reflexo das histórias, culturas e valores do Brasil, incorporando tanto elementos nacionais quanto regionais, como a cultura Bribri e sua ênfase em equilíbrio humano-natureza.
  2. Sustentabilidade Econômica e Ambiental

    • Adotar políticas que promovam economias regenerativas, baseadas em práticas sustentáveis, eliminando impactos ambientais negativos e respeitando a biodiversidade brasileira.
  3. Inovação Tecnológica e Ciência com Evidência

    • Incorporar tecnologias emergentes, como moedas digitais e blockchain, garantindo transparência e eficiência, sempre fundamentadas em ciência com evidência.
  4. Cidadania Econômica e Inclusiva

    • Implementar ferramentas como o DREX Cidadão para redistribuir riqueza de forma equitativa, garantindo uma base econômica mínima e participativa para todos os cidadãos.
  5. Equilíbrio Entre Culturas Tradicionais e Modernas

    • Proteger e valorizar conhecimentos ancestrais, como a Prosperidade Bribri, enquanto se integra inovação e desenvolvimento econômico.
  6. Resistência à Influência Externa e Controle Corporativo

    • Proteger o Banco Central de pressões externas e evitar a captura por elites econômicas ou interesses privados, garantindo autonomia plena.
  7. Educação Econômica e Transparência

    • Promover educação financeira acessível e ferramentas de transparência para que a população compreenda e participe das decisões econômicas.
  8. Redefinição da Função do Dinheiro

    • Transformar o dinheiro em uma ferramenta de circulação de valores sociais, ecológicos e econômicos, adaptada às novas tecnologias da informação e comunicação.

O Banco Central é um agente de transformação social, econômica e ambiental, alinhado às necessidades locais e ao contexto global.


Ideia Geral:

O Banco Central deve ser guardião de valores que refletem a história comum e a soberania de todos os cidadãos, não apenas de elites ou de narrativas econômicas externas, como o Homo Economicus, Homem Social ou a visão cristã-europeia de progresso.

Princípios para a Independência do Banco Central

  1. Reconhecimento da Origem Coletiva do Valor Econômico:

    • O Banco Central deve garantir que suas políticas estejam fundamentadas na história, cultura e necessidades locais, refletindo a experiência coletiva da população.
    • Abandonar a centralidade do "Homo Economicus" e reconhecer o ser humano como um ser comunitário e interdependente com a natureza.
  2. Neutralidade Tecnológica e Comunicacional:

    • Prevenir a captura de políticas monetárias por elites que controlam os meios de comunicação e tecnologias de informação.
    • Assegurar que a governança do Banco Central seja imune a guerras híbridas, desinformação e pressões corporativas, estabelecendo auditorias independentes e descentralizadas.
  3. Valorização do Território e da Soberania Econômica:

    • Evitar políticas que incentivem monoculturas, exploração predatória ou mineração sem retorno para as comunidades locais.
    • Incentivar economias regionais baseadas em práticas sustentáveis e tecnologias regenerativas.
  4. Redefinição da Função do Dinheiro:

    • Compreender o dinheiro como uma ferramenta tecnológica histórica que deve evoluir para incorporar as possibilidades da tecnologia da informação, como as CBDCs (moedas digitais emitidas por bancos centrais) e o DREX Cidadão.
    • Reafirmar o papel do Banco Central como um distribuidor de justiça econômica, promovendo o bem-estar coletivo acima dos interesses financeiros privados.
  5. Resistência à Imposição de Valores Externos:

    • Evitar a adoção automática de modelos econômicos baseados em valores europeus (como a racionalidade individualista do "Homem Social" ou do "Homo Economicus").
    • Incorporar valores indígenas, locais e comunitários, como a Prosperidade Bribri, que privilegiam o equilíbrio entre humanos e natureza, e práticas de pertencimento e cuidado com o território.
  6. Autonomia Política e Econômica:

    • Proteger o Banco Central de pressões políticas, garantindo que suas decisões sejam orientadas por evidências e valores compartilhados pela população, não por interesses financeiros globais.
    • Estabelecer mecanismos de accountability que conectem o Banco Central diretamente com a sociedade, por meio de conselhos consultivos formados por cidadãos.
  7. Redistribuição e Justiça Econômica:

    • Implementar ferramentas como o DREX Cidadão para redistribuir riqueza de forma justa, garantindo uma base econômica mínima para todos os cidadãos.
    • Criar um sistema monetário que funcione como uma extensão do corpo social, semelhante ao papel da energia nas células, com um fluxo constante de recursos básicos para todos.
  8. Sustentabilidade Econômica e Ambiental:

    • Incorporar métricas de sustentabilidade nas decisões do Banco Central, valorizando o impacto ambiental e social acima do crescimento econômico desmedido.
    • Estimular economias locais baseadas na regeneração, substituindo a exploração predatória por práticas que devolvam valor ao território.

Práticas para Garantir a Independência

  1. Transparência Radical:

    • Publicar todas as decisões e fundamentos do Banco Central de forma acessível e compreensível para a população.
    • Usar tecnologias blockchain para garantir rastreabilidade e confiança em suas operações.
  2. Governança Participativa:

    • Criar mecanismos para que cidadãos, comunidades indígenas e organizações sociais participem da definição de prioridades econômicas.
    • Incluir representantes de diferentes setores da sociedade no processo decisório.
  3. Educação Financeira Inclusiva:

    • Promover a educação econômica para empoderar os cidadãos a compreender e participar das políticas monetárias.
    • Utilizar plataformas digitais para ensinar sobre o funcionamento do sistema financeiro e o impacto das decisões do Banco Central.
  4. Controle das Tecnologias de Informação:

    • Estabelecer uma regulação rigorosa sobre o uso de dados financeiros e econômicos em redes sociais para evitar manipulações.
    • Criar plataformas de comunicação que contraponham a desinformação com dados claros e acessíveis.
  5. Desvinculação dos Interesses Privados:

    • Garantir que o Banco Central opere de forma independente do mercado financeiro privado, evitando a captura regulatória por bancos ou grandes corporações.
    • Criar limites claros para a influência de grupos privados em decisões monetárias.

Esses princípios e práticas posicionam o Banco Central como uma instituição que transcende a simples administração de dinheiro, funcionando como um guardião ético e cultural da prosperidade coletiva. Isso requer um rompimento com paradigmas coloniais e uma reconexão com as histórias, valores e necessidades locais.

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Jackson Cionek

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