Jackson Cionek
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Depression, tDCS and the Prefrontal Cortex - Reigniting Silent Circuits

Depression, tDCS and the Prefrontal Cortex - Reigniting Silent Circuits

(First-Person Consciousness • Decolonial Neuroscience • Brain Bee • The Feeling-and-Knowing Taá)


The Feeling-and-Knowing Taá — when the prefrontal light goes dim

Some days I wake up and my body moves, but my world does not.
I brush my teeth, sit, scroll, answer a message… and yet, inside, everything está em modo silencioso.

It is not só tristeza. It is a kind of prefrontal blackout:

  • my planning feels heavy,

  • decisions arrive atrasadas,

  • even levantar da cadeira becomes negotiation.

In this state, my own brain feels like a bairro com luz fraca:
the circuits are there, but the energy is mínima — só o suficiente para não apagar de vez.

Taá, o sentir antes do saber, mostra isso antes de qualquer escala clínica:
eu sinto que minha cabeça não responde com a mesma potência ao mundo.

É exatamente aqui que entra o estudo que comento neste blog:
um ensaio clínico recente que combina prefrontal tDCS (transcranial Direct Current Stimulation) com medidas neurais (como fNIRS e, em alguns protocolos, EEG) em pessoas com transtorno depressivo maior.
A pergunta deles, traduzida para o meu corpo, é simples e brutal:

Se eu der um pequeno empurrão elétrico na região frontal certa, consigo reacender circuitos que a depressão deixou em penumbra?

Enquanto leio esse tipo de artigo, percebo também outra coisa que queima por baixo:

Percebo que até minhas palavras foram colonizadas.
Que o idioma que uso para pensar a depressão foi moldado para me reduzir:
reduzir meu corpo a máquina defeituosa, minha mente a déficit, minha espiritualidade a superstição, minha política a consumo e produtividade.
É por isso que tantos neurocientistas evitam fazer perguntas que poderiam revelar o que a ciência colonial não sabe nomear.
Mas quando eu sinto meu corpo antes de pensar — quando Taá se manifesta — percebo que não existe separação entre Neuroscience, Politics and Spirituality (Utupe, Xapiri, memória viva).
O que coloniza não é só a história: é a palavra que nos impede de existir inteiros.
Cada descoberta científica, quando lida com coragem, é uma fresta de liberdade que rompe a Zona 3 e devolve o corpo ao que sempre foi: território vivo de mundos possíveis.

Neste tema, deixo que o avatar de referência Math/Hep me acompanhe:
ele olha para a depressão como problema de energia e tensões — como o cérebro redistribui corrente, oxigênio, esforço — e não só como rótulo diagnóstico.


The study: prefrontal tDCS + brain measures in Major Depressive Disorder

The clinical study at the center of this blog looks at people with Major Depressive Disorder (MDD) receiving repeated sessions of anodal tDCS over the dorsolateral prefrontal cortex (often left DLPFC), with a cathode over a reference area (como região supra-orbital ou mastoide).

They typically compare:

  • Active tDCS vs sham tDCS,

  • before and after 2–4 weeks of daily or near-daily sessions,

  • measuring both symptoms (escala tipo Hamilton, MADRS, BDI)

  • e atividade cerebral (por exemplo, prefrontal fNIRS ou EEG), sometimes em repouso, às vezes durante tarefas de controle executivo ou tomada de decisão emocional.

A pergunta científica fica assim:

Does prefrontal tDCS change both depressive symptoms and objective neural activity in a way that suggests “re-ignition” of frontal circuits?


Methods: how do they see “silent circuits” coming back?

Even quando o artigo não entra em detalhes didáticos, o pipeline típico — que leio com os olhos Brain Bee — inclui:

If fNIRS is used

  • Pre-processing das curvas de O₂-Hb e HHb:

    • remoção de ruídos cardíacos e respiratórios,

    • correção de movimento.

  • Short-channels para separar sinal extracortical do sinal cortico-prefrontal real.

  • GLM (General Linear Model) para modelar a Hemodynamic Response Function (HRF) pré-frontal durante tarefas cognitivas/emocionais.

  • Comparação pré vs. pós tDCS em amplitude de resposta, área sob a curva, conectividade funcional entre canais.

If EEG is included

  • Limpeza de artefatos com ICA (Independent Component Analysis).

  • FFT para decompor o sinal em bandas (theta, alfa, beta, gama).

  • PCA ou outras análises multivariadas para encontrar padrões estáveis de mudança.

  • Topografia com CSD (Current Source Density) e, às vezes, sLORETA/LORETA para inferir fontes corticais.

No fundo, o que procuram são marcadores como:

  • aumento de atividade beta ou alfa frontal assimétrica mais saudável,

  • HRF pré-frontal mais robusta e consistente,

  • correlação entre mudança neural e melhora clínica.


Main findings: less darkness, more prefrontal presence

Estudos deste tipo geralmente convergem em alguns pontos:

  • Active prefrontal tDCS tends to produce greater symptom reduction than sham in at least a subset of patients with major depressive disorder.

  • Neural measures (fNIRS / EEG) mostram:

    • maior recrutamento pré-frontal em tarefas de controle executivo ou processamento emocional;

    • HRF mais estável na região estimulada;

    • em alguns casos, padrões de conectividade mais integrados entre pré-frontal e outras áreas (cingulado, parietal).

  • Quanto maior a mudança em alguns desses marcadores, maior costuma ser a queda nos escores de depressão.

Em linguagem de corpo:

com o tratamento, a cabeça deixa de ser só “peso” e volta a ser “lugar de partida” para ação, escolha e futuro.


Reading this with our concepts

Mente Damasiana e energia pré-frontal

A depressão, aqui, não aparece só como “humor baixo”, mas como falha de integração interoceptiva + proprioceptiva na Mente Damasiana.
A pré-frontal é justamente uma das regiões onde essa integração se transforma em:

  • planejamento,

  • controle inibitório,

  • capacidade de sustentar Zona 2.

Quando tDCS reacende circuitos silenciosos, vemos o corpo recuperar a capacidade de sustentar atenção, planejar ações pequenas e abrir micro-futuro.

Zona 1 / Zona 2 / Zona 3

  • Zona 3: a depressão profunda congela o corpo, sequestra interocepção, faz o mundo parecer inevitável;

  • Zona 1: automatismos mínimos mantêm a pessoa funcional, mas sem fruição;

  • Zona 2: é a região onde se pode experimentar novos gestos, novas narrativas, novos futuros.

O estudo sugere que tDCS pode ajudar alguns cérebros a escapar temporariamente da Zona 3, dando energia mínima para que a pessoa possa praticar Zona 2 — com terapia, ambiente, comunidade.

Quorum Sensing Humano (QSH) e solidão anatômica

A depressão quebra o QSH: a pessoa se sente desligada do grupo, mesmo estando cercada de gente.
Quando a pré-frontal reacende, é como se o cérebro voltasse a conseguir ler sinais sociais, fazer microajustes de olhar, postura e fala.

A estimulação elétrica é apenas uma das ferramentas possíveis; o verdadeiro “tratamento” continua sendo relacional.

DANA e inteligência do DNA

DANA lembra que não estamos “consertando máquina quebrada”, mas negociando com um sistema vivo:
o DNA, a inflamação, o metabolismo, a história de vida — tudo isso modula se a tDCS vai funcionar ou não.


Where the science corrects us

A leitura colonial tenderia a dizer:

“Depression is only a chemical and electrical failure. Fix the prefrontal, fix the person.”

Mas esses estudos mostram algo mais complexo:

  • nem todos respondem,

  • contexto relacional e histórico importa,

  • variação individual no padrão pré-frontal é enorme.

A ciência com evidência, aqui, empurra a gente para uma visão mais humilde:

tDCS pode ser uma ferramenta importante,
mas nunca substitui o trabalho de restaurar pertencimento, território, narrativa e corpo em movimento.


Normative implications for LATAM

  • Políticas públicas de saúde mental deveriam incluir acesso a tecnologias como tDCS, fNIRS e EEG, sem reduzir o sofrimento a “defeito individual”;

  • Programas que combinem estimulação cerebral, psicoterapia, educação comunitária e neurociência crítica decolonial podem oferecer cuidado mais completo;

  • Precisamos de pesquisa clínica em contextos latino-americanos, com nossos corpos, nossas histórias, nossos traumas coletivos, não só replicar protocolos WEIRD.


Search keywords

To find the clinical study and related work, use combinations like:

“prefrontal tDCS major depressive disorder fNIRS EEG hemodynamic response 2025 DLPFC clinical trial”






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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States