Jackson Cionek
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Interoception and psychopathology - A developmental neuroscience perspective - SBNeC - Brain Bee Ideas

Interoception and psychopathology - A developmental neuroscience perspective - SBNeC - Brain Bee Ideas

Como sentimos nosso corpo muda com a idade?

Sentir o corpo — fome, calor, batimentos, respiração — é o ponto de partida para nos reconhecermos como vivos.
Esse sentir, chamado interocepção, é também a base para sabermos o que estamos sentindo emocionalmente.

Segundo Murphy et al. (2017), quando a interocepção está desregulada, surgem dificuldades como alexitimia — a incapacidade de identificar ou nomear o que se sente.
Isso mostra que sentir o corpo e saber o que se sente são faces do mesmo processo.

Esse é exatamente o território da Mente Damasiana e do Eu Tensional: quando o corpo está bem posicionado e regulado, ele produz estados de consciência claros, com sentimentos estáveis — o que chamamos de Metabolismo Existencial.


Fases da vida e a Interocepção

O artigo percorre quatro etapas da vida — infância, infância tardia, adolescência e envelhecimento — e destaca como cada uma possui momentos críticos de risco ou potência, dependendo da qualidade da interocepção:

Fase

Destaques do artigo

Conceitos integrados

Infância

Formação inicial da percepção corporal

Formação do Corpo Território e QSH

Infância tardia / infância média

Consolidação da emoção como algo sentido

Desenvolvimento da Fruição e do Eu Tensional

Adolescência

Risco de desregulação, impulsividade e psicopatologias

Sensibilidade ao Pertencimento e ao Metabolismo Existencial Social

Velhice

Redução da capacidade de percepção emocional

Perda do QSH e do enraizamento no corpo como território vivo

A adolescência, em especial, é descrita como uma fase de maior risco para transtornos mentais quando a interocepção está imatura ou desequilibrada — exatamente como alertamos com os perigos do uso precoce de smartphones, religiosidade imposta e falta de espaço para a espiritualidade DANA (que respeita a sabedoria do DNA).


Zona 2: O tempo da reforma e do enraizamento

Para que a interocepção amadureça de forma saudável, o corpo precisa de espaços de regulação emocional e biológica.
Isso ocorre especialmente na Zona 2, onde a via mTOR está desativada, permitindo:

  • Reparos finos e ajustes emocionais

  • Estabilização de sentimentos

  • Processos de fruição e aprendizado profundo

Quando o corpo é exposto apenas à Zona 1 (hiperalerta) ou Zona 3 (supercarga) — estados em que o mTOR está ativado, a mente tende a buscar adaptações rápidas, reprodução celular desregulada e decisões impulsivas.

Ou seja, sem Zona 2, não há formação segura de sentimentos, nem aprendizado emocional profundo.
É nessa zona que formamos o Pei Utupe — a alma viva e consciente, onde emoção e imagem cerebral se encontram.


Pertencimento não se ensina. Se sente.

A criança que aprende a sentir seu corpo, regular sua respiração, reconhecer seus batimentos e responder ao próprio ritmo, está criando autonomia emocional.

E mais: ela está construindo sua rede de pertencimento biológico, o que chamamos de Quorum Sensing Humano (QSH) — a sabedoria dos corpos quando sincronizados em paz e segurança.

O corpo que se sente pertencente não precisa de regras morais impostas ou ideologias alienantes. Ele sente Espiritualidade DANA, vive com compaixão real e não com culpa, medo ou desejo injetado pela cultura.


Brain Bee Takeaway: Educação Interoceptiva é Ciência de Futuro

Murphy et al. propõem que as maiores vulnerabilidades emocionais da vida estão ligadas à interocepção mal formada.
Nós respondemos com um conjunto de ideias que propõe um novo modelo de educação neuroafetiva:

  • Fruição e Zona 2 como base diária da aprendizagem e da saúde mental

  • Espiritualidade DANA como religiosidade neutra, viva e alinhada ao bem-estar

  • QSH e Corpo Território como senso coletivo de enraizamento emocional

  • Pei Utupe como formação de uma alma consciente e equilibrada

  • DREX CIDADÃO como modelo econômico interoceptivo, onde o metabolismo da cidadania se organiza como um corpo em regeneração


Referência Científica

Murphy, J., Brewer, R., Catmur, C., & Bird, G. (2017).
Interoception and psychopathology: A developmental neuroscience perspective.
Developmental Cognitive Neuroscience, 23, 45–56. https://doi.org/10.1016/j.dcn.2016.12.006
PMID: 28081519 | PMCID: PMC6987654




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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States