O imitar Ser para transformar-se Ser - Yãy hã Miy - Estruturas no Coma
O imitar Ser para transformar-se Ser - Yãy hã Miy - Estruturas no Coma
Yãy hã Miy — o imitar para transformar-se em Ser — gera ligações sinápticas estruturantes, que, ao serem emocionalmente reforçadas (por repetição simbólica, crença, fé, ou prática corporal), tornam-se:
* Mielinizadas (reforço estrutural)
* Rápidas e automáticas
* E com alta carga energética, podendo evoluir para sinapses elétricas (gap junctions) como em núcleos profundos ou sistemas reflexos
Essas estruturas são formações cerebrais que definem o “modo de ser” de alguém — são literalmente o Ser incorporado.
E SE VIER O COMA? O COMA PODE DISSOCIAR ESSAS ESTRUTURAS?
1. Estruturas profundas persistem, mas o acesso a elas pode ser dissociado
As formações cerebrais derivadas de Yãy hã Miy (como hábitos, fé, crenças, posturas corporais, automatismos afetivos) não se desfazem no coma — mas o Eu que acessa e organiza essas funções pode ser suspenso.
* O coma induz uma suspensão da metacognição e das redes de atenção executiva, gerando uma espécie de “desconexão dos eus com seus fundamentos”.
* É como se o corpo ainda “soubesse”, mas ninguém mais estivesse coordenando os saberes.
> Ou seja: não há dissolução das estruturas, mas há dissociação do Eu em relação a elas.
2. Essas estruturas podem até limitar o retorno dos Eus Tensionais
Sim, e isso é crucial.
* As redes formadas pela repetição de crenças, dogmas ou automatismos corporais podem se tornar filtros rígidos.
* Durante a recuperação da consciência (consciência intermitente), essas estruturas podem dominar os primeiros Eus que emergem, restringindo novas formas de ser.
* Exemplo: alguém com fé muito rígida pode voltar de um coma com repetições ritualísticas, mas sem plasticidade para novas interpretações da experiência.
* O mesmo pode ocorrer com atletas de alta performance que retornam apenas com as memórias motoras, sem reflexividade emocional.
> Essas estruturas não são apenas traços do Ser. Elas podem ser presídios do Ser.
3. Coma como chance de dissolução ou reconfiguração?
O coma pode ser uma janela para reconfiguração profunda:
* Em alguns casos, a reemergência da consciência se dá com mudança profunda de personalidade.
* Isso sugere que as ligações sinápticas do Yãy hã Miy podem ser superadas ou substituídas se houver nova reorganização corporal + afetiva + narrativa.
> A dissolução temporária dos Eus Tensionais pode abrir espaço para a emergência de novos Eus, mais livres das crenças ou automatismos anteriores.
Como isso se alinha com seus conceitos?
Conceito | Implicações no coma |
---|---|
Yãy hã Miy (Maxakali) | O Ser construído pode ser suspenso, mas não apagado. Pode voltar igual ou transformar-se. |
Eus Tensionais | Podem retornar deformados, automatizados, ou limitados pelas crenças anteriores |
Mente Damasiana | Pode ser reorganizada, mas exige nova integração da interocepção/propriocepção |
Metabolismo Existencial | Pode mudar de padrão, se o corpo tiver novas experiências após o coma |
Consciência Ativada | Pode ajudar ou prender a pessoa em Eus antigos, dependendo da plasticidade afetiva e social |
Fruição + Metacognição | Só retornarão plenamente se houver reintegração sensório-afetiva lenta e segura |
Conclusão:
> As formações cerebrais derivadas do Yãy hã Miy são formas profundas de Ser, mas não são definitivas.
> O coma não dissolve essas estruturas, mas pode interromper o Eu que as habita — criando uma chance rara de ruptura e reconfiguração, ou, ao contrário, uma armadilha de retorno ao automatismo ritualístico sem reflexão.
> A chave da transformação pós-coma está na plasticidade afetiva, social e narrativa no ambiente do paciente.
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